Cerca de um terço dos portadores do vírus HIV na América Latina são brasileiros, segundo aponta um estudo sobre a epidemia global de Aids divulgado nesta terça-feira pela ONU.
A pesquisa, realizada pelo programa das Nações Unidas para a Aids (Unaids), também indica que 1,2 milhão de anos de vida de pacientes contaminados pelo HIV foram ganhos no Brasil entre 1996 e 2009, graças ao tratamento antirretroviral.
No entanto, segundo o estudo, a projeção do número de pessoas contaminadas com o vírus no Brasil cresceu nos últimos anos, ficando entre 460 mil e 810 mil pessoas em 2009, contra um mínimo de 380 mil e um máximo de 560 mil em 2001.
Entre 360 mil e 550 mil dos infectados com HIV no Brasil têm 15 anos ou mais, segundo informa o relatório. Já o número de mulheres adultas contaminadas no país em 2009 ficou entre 180 mil e 330 mil.
O número de mortes relacionadas à Aids no Brasil ficou entre 2 mil e 25 mil em 2009, contra um mínimo de 7,2 mil e um máximo de 24 mil em 2001. Já o número de novas infecções em 2009 se situou entre 18 mil e 70 mil.
A pesquisa indica ainda que o Brasil é um dos países de média e baixa renda com melhor situação em termo de prioridade de investimento para a prevenção do HIV. Entre zero e um, o país obteve uma nota 0,8 no índice.
A estimativa do número de infectados com o HIV nas Américas do Sul e Central cresceu pouco nos últimos anos, passando de algo entre 1 milhão e 1,3 milhão em 2001 para entre 1,2 milhão e 1,6 milhão em 2009.
Números globais
O número estimado de portadores do HIV em todo o mundo, segundo a Unaids, é de 33 milhões de pessoas. Em 2009, foram registrados 2,6 milhões de novos casos - uma redução de 19% em relação ao pico da epidemia, em 1999.
Já as mortes relacionadas à Aids no mundo ficaram em 1,8 milhão em 2009, uma queda em relação aos 2,1 milhões de 2004.
Segundo o estudo da ONU, o número de portadores do HIV com acesso a medicamentos antirretrovirais no mundo cresceu de 700 mil pessoas em 2004 para mais de 5 milhões em 2009.
A região da África subsaariana continua sendo a mais afetada pela epidemia no mundo. Estima-se que cerca de 70% das novas contaminações pelo vírus da Aids ocorram nesta parte do mundo.
O relatório considera que a epidemia global de Aids foi revertida e está em tendência de queda. A questão mais importante, para a Unaids, é atingir as metas de “zero discriminação, zero novas infecções pelo HIV e zero mortes relacionadas à Aids
BRASÍLIA (Agência Câmara) A Comissão de Legislação Participativa realiza na próxima terça-feira (23.11), às 13h30, o seminário “Escola Sem Homofobia”, com o objetivo de discutir o papel da escola na promoção do respeito à diversidade sexual no ambiente educacional.
A Agência Câmara vai transmitir o evento ao vivo e fazer sua cobertura jornalística em tempo real. Os leitores poderão encaminhar perguntas aos participantes do seminário pelo e-mail pergunte@camara.gov.br, com o campo assunto CLP. As perguntas serão encaminhadas aos deputados que integram a comissão, para que eles possam redirecioná-las aos convidados no momento do debate.
O seminário terá a presença de diversas autoridades, entre elas, o Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, André Lázaro, e o Presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (ABGLT), Toni Reis.
"Eu sempre fui o melhor em tudo", diz Geraldo*, 19. Aluno dedicado e filho comportado, o garoto entrou em crise quando descobriu que é gay. "Vi que não seria o melhor em alguma coisa", diz. De tanto ouvir que sua vida estava errada, ele acreditou. Há um ano, injetou ar no braço, à espera da morte. Foi socorrido no hospital. A história de Geraldo é semelhante à de quatro adolescentes norte-americanos que se mataram em setembro passado, alertando o país inteiro para um tipo de preconceito que pode ser fatal. As mortes levaram o presidente Barack Obama a gravar um vídeo para o site It Gets Better (isso melhora, em português). A campanha (bit.ly/itgets) reúne depoimentos cuja mensagem é simples: ser gay não é errado. Ainda assim, os homossexuais são uma minoria que sofre discriminação. Às vezes, a níveis insuportáveis. Foi assim com o estudante de biologia Henrique Andrade, 21, que no dia 22 foi chamado de "bicha" durante uma comemoração de alunos da USP. "Falaram que eu estava manchando a festa." Ele levou chutes e socos. "A homofobia está na sociedade e faz com que o gay ache que ele vale menos do que os outros", explica Lula Ramires, coordenador do Grupo Corsa (corsa.wikidot.com), que defende a diversidade sexual. A discriminação surge como ingrediente-chave nas pesquisas que apontam para a relação entre homossexualidade, juventude e suicídio. O bullying pode causar o que os psicólogos chamam de "egodistonia" -alguém não gostar de como é. "É um sofrimento muito grande se sentir fora da norma", diz Alexandre Saadeh, psiquiatra do Hospital das Clínicas. "A discriminação, para alguém que é humilhado em casa, por exemplo, pode se tornar insuportável."
PAIS & AMIGOS A aceitação ou não dos pais é um fator de peso, segundo Miguel Perosa, professor de psicologia da PUC-SP. "O jovem pode sentir que não pertence a esse mundo que o discrimina", afirma. "Suicídio passa pela minha cabeça todos os dias, está cada vez mais difícil", desabafa o técnico em farmácia Caio*, 22. Demitido na semana passada, ele diz que foi dispensado porque é gay. Nos corredores, ouvia colegas o chamarem de "veado". "Me faz querer dar um fim a isso", diz. "Eu respiro fundo, mas o pensamento é forte." Há três anos, ele tomou veneno. Mas sobreviveu. Psicólogos recomendam que jovens com ideias suicidas busquem ajuda profissional imediatamente. Amigos devem ficar por perto. Outra sugestão é procurar entidades como o GPH (Grupo de Pais de Homossexuais, www.gph.org.br), que faz reuniões quinzenais para ouvir jovens gays. Apesar de nunca ter tentado se matar, Paulo Souza, 20, participou desses encontros. Há quatro anos, ele perdeu o namorado e amigo de infância que, aos 19 anos, pulou do sétimo andar. "Ele achava que não tinha futuro sendo gay", conta. Sucesso e felicidade, no entanto, independem de orientação sexual. Entre gays assumidos estão Ian McKellen, um dos mais premiados atores britânicos (o Gandalf de "O Senhor dos Anéis") e Klaus Wowereit, prefeito de Berlim. O ator brasileiro e gay assumido Evandro Santo, 35, diz que nunca pensou em suicídio. Famoso pelo papel de Christian Pior no "Pânico na TV", ele foi expulso de casa quando era adolescente. "Sobrevivi por um sentimento de vingança. Queria ficar vivo para as pessoas verem que eu seria famoso."
VAI MELHORAR A organização do It Gets Better calcula que os vídeos da campanha já tenham sido vistos 15 milhões de vezes. "Estamos decolando!", comemora o coordenador Scott Zumwalt, que trabalhou na campanha de Obama -e conseguiu a assinatura da republicana Laura Bush para a petição contra o bullying. Segundo o Folhateen apurou, está sendo negociado um domínio brasileiro na internet para uma possível versão em português do site.
Como o próprio nome já sugere, educação entre pares é um processo de ensino e aprendizagem em que adolescentes e jovens atuam como facilitadores(as) de ações e atividades com e para outros(as) adolescentes e jovens, ou seja, os pares. Esse termo, veio do inglês peer educator e é utilizado quando uma pessoa fica responsável por desenvolver ações educativas voltadas para o grupo do qual faz parte.
Quando se propõe um modelo de aprendizagem como esse, a idéia é que serão os (as) próprios(as) adolescentes e jovens os(as) responsáveis tanto pela troca de informações quanto pela coordenação de atividades de discussão e debate junto a seus pares.
As razões para se optar pela educação entre pares são muitas. A primeira delas, e mais óbvia, é que adolescentes e jovens conversam de “igual pra igual” com seus pares sobre diferentes assuntos, incluindo sexualidade, saúde sexual e saúde reprodutiva, HIV e aids. Outro motivo importante é que eles e elas têm como base a própria comunidade em que vivem. Sendo assim, conhecem a realidade dos (as) outros(as) adolescentes e jovens e organizam atividades mais próximas da cultura local.
Finalmente, um programa de educação entre pares faz parte de uma iniciativa mais ampla, envolvendo muitas organizações, setores e, frequentemente, até mesmo órgãos públicos e agências internacionais.
Fonte: PDE – Guia de Jovens para Educação entre Pares
O Memorial da América Latina e o Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo – PROLAM/USP convidam para o 2º encontro do projeto Foro Permanente de Reflexão sobre a América Latina.
Nesse encontro a pesquisadora Sônia Maria Geraldes discutirá a vulnerabilidade feminina à AIDS, no contexto da Síndrome no Brasil e no México . Tendo como plano de trabalho quatro momentos ou discursos: o médico, o jornalístico, o preventivo e o vivido (das portadoras), apresentará um olhar crítico sobre as contribuições dos diversos atores da Síndrome.
Conferencista : Dra. Sônia Maria Geraldes (Médica infectologista, com mestrado em Informação e Sociedade pelo PROLAM/USP, atua na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, nas áreas de Planejamento e Assistência)
Coordenadora da mesa : Profa. Dra. Cremilda Medina (PROLAM/USP)
Debatedor : Prof. Dr. José da Rocha Carvalheiro (Médico, Professor Titular da USP, atualmente participa do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde – CDTS e é Assessor da OMS e do Presidente da Fiocruz)
30 de agosto de 2010 (segunda-feira), 19h
Anexo dos Congressistas/CBEAL
Fundação Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Metrô Barra Funda
Bullying é uma ação abusiva de uma pessoa mais forte para uma mais fraca que não se defende, escondido dos adultos ou pessoas que possam defendê-la.
Esta ação abusiva do bullying é caracterizada por agressão e violência física, constrangimento psicológico, preconceito social, assédios, ofensas, covardia, roubo, danificação dos pertences, intimidação, discriminação, exclusão, ridicularização, perseguição implacável, enfim: tudo o que possa prejudicar, lesar, menosprezar uma pessoa que se torna impotente para reagir e não revela a ninguém para não piorar a situação.
O agressor é ou está mais forte no momento do bullying, tanto física e psíquica quanto socialmente. Sua vítima, que é ou se encontra impotente para reagir sozinha, precisa de ajuda de terceiros. Além disso, o agressor usa de sua extroversão, da facilidade de expressão, da falta de caráter e ética, de fazer o que quer ignorando a transgressão ou contravenção e abusa do poder de manipulação de outras pessoas a seu favor. O agressor se vale das frágeis condições de reação da vítima e ainda o ameaça de fazer o pior caso ele conte para alguém. Assim, a vítima fica sem saída: se calar, o bullying continua, se tentar reagir, a agressão pode piorar. O número de agressores é geralmente menor que o das vítimas, pois cada agressor produz muitas vítimas.
A vítima é geralmente tímida, frágil e se apequena diante do agressor. Ela tem poucos amigos e os que têm são também intimidados e ameaçados de serem os próximos a sofrerem o bullying, apresenta alguma diferença física, psicológica, cultural, racial, comportamental e/ou algo inábil (destreza, competência etc.).
Mesmo que a vítima não fale, seu comportamento demonstra sofrimento através da perda de ânimo e vontade de ir para a escola (se o bullying lá ocorreu), da simulação de doenças, das faltas às aulas, dos abandonos escolares, da queda do rendimento escolar, do retraimento em casa e na sala de aula, da recusa de ir ao pátio no recreio, de hematomas ou outros ferimentos, da falta ou danificação do seu material pessoal e escolar etc.
Os futuros de todos se comprometem se o bullying não for combatido assim que descoberto. Os agressores, que já vinham em geral de famílias desestruturadas, tendem a manter na sociedade o comportamento anti-social desenvolvidos na escola, tornando-se contraventores e prejudiciais à sociedade. Os agredidos levam suas marcas dentro de si prejudicando seu futuro com uma desvalia e auto-estima baixos, alguns tornam-se revoltados e agressivos, vingando-se ao cometer crimes sobre inocentes da sociedade e até mesmo tornando-se contraventores.
Tanto a escola quanto os pais têm de ficar atentos às mudanças de comportamentos das crianças e dos jovens. Não se muda sem motivo, tudo tem uma razão de ser. Nenhum adulto pode instigar a vítima a reagir sozinho. Se ela pudesse já o teria feito. Foi por autoproteção que ela nada fez nem contou a ninguém.
Para o trabalho de prevenção e atendimento ao bullying sugiro quatro frentes:
• Com as testemunhas: estimular a delação saudável, explicando que o silencioso é conivente e cúmplice do agressor. Garantir proteção e sigilo às testemunhas, que permanecerão no anonimato, aceitando seus telefonemas, e-mails, MSN, bilhetes ou pessoalmente as indicações dos agressores.
• Com as vítimas, mantendo-as sob vigilância “secreta” sob a atenção de todos os adultos da escola e adolescentes voluntários neste ato de civilidade no combate ao bullying. É perda de tempo esperar que as vítimas venham a reclamar dos seus agressores. É também uma conivência e cumplicidade com o agressor.
• Com os agressores, é necessário aplicar o princípio das conseqüências que são medidas tomadas pelas autoridades educacionais que favoreçam a educação. O simples castigo não educa. O agressor identificado deve fazer trabalhos comunitários dentro da escola, como auxiliar em algum setor que tenha que atender às necessidades das pessoas. Pode ser numa biblioteca, na cantina da escola, enfermaria ou setor equivalente etc. No lugar de agredir a vítima, ele deverá cuidar dela. Quem queima mendigos deve trabalhar com queimados, fazendo-lhes curativos e não ir simplesmente para a cadeia. Isso deve ser feito durante o recreio ou intervalo, usando o uniforme usual do setor.
• Integração entre escola e pais, tanto do agressor quanto da vítima: quanto mais se conhece as pessoas, mais elas se envolvem e menos coragem têm para fazer mal umas às outras. Mudanças destes alunos para outras escolas não são indicadas. Todos aprenderão na correção dos erros praticados e não através dos erros cometidos.
Os debates acontecerão a partir do dia 16.06.2010 no Auditório da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania. Pátio do Colégio, 148 / 184 (estação Sé do metrô), com exceção do debate do dia 26/06 – QUESTÕES DE GÊNERO – acontecerá no Sindicato dos Bancários – Rua São Bento, 413 (estação São Bento do metrô).
A PROGRAMAÇÃO PODE SER VISTA EM: http://www.docstoc.com/docs/40577375/VIII-CICLO-DE-DEBATES---Diversidade-em-Pauta
E companheiros de diplomatas também terão direito a passaporte oficial
O movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Travestis, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros) conseguiu duas vitórias junto ao Governo Federal na sua luta em defesa dos direitos dos integrantes do segmento. A primeira diz respeito aos companheiros homoafetivos dos homossexuais que são servidores do Ministério das Relações Exteriores. Eles terão, a partir de agora, direito a passaportes oficiais ou diplomáticos. A outra vitória trata da permissão de uso para os servidores, no âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, do nome social adotados por aqueles que são travestis ou transexuais.
A primeira medida foi regulamentada por Carta Circular que já foi enviada às embaixadas e consulados com as normas estabelecidas pelo Itamaraty. O documento, que oferece aos companheiros homoafetivos o mesmo tratamento dispensado aos casais heterossexuais, foi distribuído para representações diplomáticas de 207 países. O passaporte diplomático será entregue a quem estiver registrado na Divisão de Pessoal do Itamaraty como dependente de assistência médica, benefício estendido a parceiros homossexuais em 2006.
“É um marco na história do segmento. Foi uma decisão acertada que só reafirma um direito”, comentou o presidente da Associação Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (ABGLT), Toni Reis.
Para o uso do nome social, regulamentado pela Portaria nº 233, de 18 de maio de 2010 em consonância com a política de promoção e defesa dos direitos humanos, o servidor deve encaminhar requerimento ao Departamento de Recursos Humanos do ministério ou órgão público ao qual está vinculado reivindicando o direito. Os órgãos públicos terão 90 dias para promover as necessárias adaptações nas normas e procedimentos internos, para a aplicação do disposto na portaria.
Durante a 1ª Marcha Nacional LGBT contra a Homofobia, realizada no último dia 19 em Brasília, cerca de 1.500 pessoas do segmento de todos os estados da Federação, reivindicaram ainda a instituição no Brasil, por decreto presidencial, de 17 de maio como o Dia Nacional contra a Homofobia. Nesta data, no ano de 1990, a Organização Mundial de Saúde retirou o homossexualismo da lista de doenças mentais.
A Marcha Nacional do segmento LGBT reivindicou também: a Garantia do Estado Laico; o combate ao Fundamentalismo Religioso; o cumprimento do Plano Nacional LGBT na sua totalidade; a aprovação imediata do Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006, que estabelecerá normas de combate a todo tipo de discriminação, incluindo a homofobia; e a decisão favorável, no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a união estável entre casais homoafetivos, bem como a mudança de nome de pessoas transexuais.
“A 1ª Marcha Nacional LGBT contra a Homofobia será um divisor de águas da militância brasileira. Já estamos articulando a segunda edição desta manifestação para 2011″, comemorou o presidente da ABGLT, Toni Reis. O Ministério da Cultura apoia o segmento, por meio da Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural, com a realização de ações, como editais de premiação de iniciativas culturais, inseridas no Programa Brasil sem Homofobia da Presidência da República.
Snap, tipo de “jogo sexual” praticado por crianças e adolescentes por meio do uso de pulseiras de diferentes cores, gerou polêmica no País. Casos de estupro de meninas envolvidas com a brincadeira foram registrados em algumas cidades, como Londrina (PR). Por isso, três cidades chegaram a proibir a comercialização do acessório. Muito mais do que um problema de violência sexual, a “brincadeira” retoma a necessidade de se avaliar a educação sexual oferecida às crianças e aos adolescentes.
Segundo a regra do jogo, a criança ou jovem que tiver uma de suas pulseiras arrebentadas por outro adolescente tem que realizar determinada prática sexual conforme a cor do acessório. A cor amarela, por exemplo, significa abraço. Já a preta, sexo. No Brasil, um conjunto de 20 pulseiras custa apenas 2 reais. Nem todos que usam a pulseira participam do jogo. Porém, o acessório se tornou parte deste código sexual.
O Portal Pró-Menino entrevistou o Coordenador de Programas da Childhood Brasil, Itamar Batista Gonçalvez, que atua na proteção da infância contra o abuso e a exploração sexual.
Pró-Menino - O jogo Snap é um exemplo da utilização de códigos por crianças e adolescentes relacionados ao sexo. Antigamente, existia a brincadeira “salada mista”. Por que estes códigos são criados ou existem, e como podem interferir no desenvolvimento de crianças e jovens?
Itamar Batista Gonçalves - Isso faz parte do desenvolvimento sexual de uma pessoa até o estágio adulto. Se a gente for lembrar, antigamente existiam brincadeiras como “pisar no pé”, que significava beijo. Elas sempre estão relacionadas com a busca pelo inusitado e pelo desconhecido. E, conforme o estágio sexual, vão se erotizando.
PM - O uso da pulseira incentiva a pedofilia?
Itamar - O uso da pulseira está muito mais relacionado à prática do abuso sexual. Espaços de socialização de crianças e jovens – como escolas – têm importante papel na prevenção. Infelizmente, a comunidade escolar e a família tratam a sexualidade como um tabu muito grande.
PM - Um menina de 13 anos foi estuprada em Londrina por três adolescentes (o mais velho tem 18 anos) devido ao uso da pulseira. Outros casos de estupro envolvendo o adereço também ocorreram pelo País. A partir daí, algumas cidades começaram a proibir o uso. O que acha desta medida? É eficaz?
Itamar - Acredito que proibir a utilização do acessório é ir na contramão de tudo que está aí. Não adianta a gente agir apenas com viés repressivo, principalmente num momento em que se fala tanto de direitos humanos. Não que eu seja a favor da brincadeira. Eu acredito que a prevenção tem que ocorrer. Porém, não deve ser transformada em medo do sexo. Em dois casos houve envolvimento de escolas e a proibição foi vista como a medida mais eficaz, o que não é verdade.
PM – Qual é a solução?
Itamar – O foco tem que ser educação sexual.Nós, enquanto organização, e o governo temos um papel muito importante. A gente tem que trabalhar a informação. Muitas vezes os pais não têm tempo pra ajudar. E se não for na família que a criança ou o jovem obterá a informação, vai ser em outro lugar. É a mesma situação da internet. Nesse caso, um bom trabalho preventivo é navegar com a criança. Por isso, eu acredito que agora seja uma oportunidade para melhorar a atual situação. Precisamos desconstruir mitos sobre sexualidade e eliminar, por exemplo, o sentimento de culpa da criança abusada. Para isso, deve haver planejamento e ações. Como é trabalhado isso no currículo escolar? Os educadores têm formação sobre o assunto? Qual o papel social da escola no desenvolvimento sexual da criança e do adolescente? Precisamos conhecer cada fase do desenvolvimento da sexualidade. Inclusive, respeitar essas fases. Caso contrário, mudanças não ocorrerão.
PM – E quanto ao marco legal desse caso?
Itamar - Na lei nós temos formas de responsabilizar pelos abusos, não só na relação assimétrica (adulto e criança), mas também entre adolescentes, quando a prática sexual não é consentida. São as medidas socio-educativas que começam com a advertência e vão até a privação de liberdade.
Só um planejamento familiar sério, rigoroso e nacional poderá livrar nossas mulheres de uma equação perversa. As mais pobres engravidam cedo demais. E são abandonadas. Nenhum programa de habitação ou de educação poderá ter sucesso enquanto as adolescentes continuarem engravidando nas famílias indigentes ou pobres. Hoje, mais da metade das famílias em extrema pobreza nas dez principais cidades do Brasil é chefiada por mulheres.
“O Bolsa Família só funciona com famílias chefiadas por homens”, afirma o economista André Urani. “O programa não chega à mãe precoce, abandonada. Ela não tem mobilidade para tirar seu CPF ou ir ao lugar onde se recolhe o benefício. Não tem creche. Não tem como trabalhar. E, mesmo que consiga ser contemplada com o Bolsa Família, não consegue sair da extrema pobreza.”
O Brasil comemora, com justiça, a redução da pobreza e o aumento da classe média. Nas dez principais cidades havia, em 1993, 6,3 milhões de pessoas em extrema pobreza. Em 2008, esse total caiu para 3,5 milhões. Uma queda de 44%. Mas, entre as famílias chefiadas por mulheres, o número de indigentes (com renda mensal de até R$ 104) aumentou de 1,6 milhão para 1,8 milhão. O fenômeno se repete em todas as faixas de pobreza, com renda mensal até R$ 503. Há algo errado, portanto, com a estrutura da família.
Recentemente, ao assistir, na TV Globo, a uma reportagem sobre o lixo, senti um embrulho no estômago. Duas catadoras de lixo tinham 21 anos, estavam grávidas e já tinham dois filhos. As crianças catavam comida e tudo o que fosse aproveitável. As mães achavam normal. A prioridade era sobreviver.
O país está bem melhor. Milhões têm hoje acesso a bens de consumo inimagináveis há 15 anos. Por isso mesmo, não me conformo com a situação de meninas, moças e mulheres que caem na armadilha de parir e interromper estudos que poderiam garantir uma vida mais digna e feliz.
“Ser mulher, para muitas adolescentes, ainda equivale a ser mãe”, afirma a psicanalista Diana Dadoorian, autora do livro Pronta para voar, sobre gravidez na adolescência. Para Diana, o problema não é falta de informação. “Nunca antes os jovens tiveram tanta informação sobre contraceptivos.” O problema é falta de educação.
As adolescentes pobres frequentemente só tiram carteira de identidade quando engravidam. Elas desejam esse filho. Se podem cuidar de um monte de irmãos pequenos, podem também ter um filho e se juntar com o namorado. O bebê funciona como um passaporte para a visibilidade, na família e na comunidade. Cruel, mas é assim.
Se o país não ajudar a mulher pobre a planejar sua família, com uma assistência social focada e persistente, não haverá “Minha Casa, Minha Vida” que chegue. Como dar um apartamento a uma família que vai triplicar de tamanho sem renda que a sustente? Nas favelas, fazem puxadinhos, lajes. Nos conjuntos, é impossível aumentar a casa clandestinamente.
Na recente tragédia do Rio, o vice-governador Pezão chegou a uma casa ampla e semidemolida na Favela do Complexo do Alemão. “Moravam sete pessoas ali. A mãe e o pai, a filha grávida de 15 anos com o namorado, o filho de 14 anos, que já era pai de uma bebezinha de 1 ano, e a mulher do filho, com 15 anos”, diz Pezão. Essa família será reassentada num apartamento de dois quartos, com 45 metros quadrados. Estão felizes porque terão uma casa segura e nova para chamar de sua.
Mas por quanto tempo se espremerão nesse espaço? Quantos bebês nascerão? Pelas regras do PAC, essa família não poderá vender o apartamento nos próximos cinco anos. Quem vai fiscalizar? Quem garante que não repassarão o apartamento a um parente e voltarão para um barraco mais amplo, numa encosta de risco? Como esses adolescentes com filhos vão se inserir no mercado de trabalho? Por quanto tempo as meninas continuarão casadas? Em que momento serão abandonadas?
Nenhum país tem casa, escola e emprego para absorver com dignidade tantas famílias que começam antes do tempo, sem maturidade, sem trabalho, sem educação, sem noção e sem renda. Não há subsídio nem esmola que chegue. Sem planejamento familiar, essa conta não fecha.
RUTH DE AQUINO é diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro
Nos últimos dias, toda a imprensa noticiou e comentou casos de violência sexual que envolveram adolescentes e jovens e estavam ligados às chamadas "pulseirinhas do sexo". São pulseiras de plásticos de todas as cores, bem baratas, que passaram a funcionar como um código ligado à vida sexual.
Cada cor tem o objetivo de enviar um tipo de mensagem erótica a quem tem a chave para decifrar o segredo. Assim, quem usa a pulseira amarela pede ou está disposta a um beijo, quem usa a roxa já avisa que o beijo é de língua e assim sucessivamente.Entretanto, nem todos os que usam as pulseiras fazem parte do grupo que conhece e usa o código. Crianças dos dois sexos foram seduzidas pelo enfeite acessível e elas estão nos braços de um número enorme de crianças e adolescentes só para sinalizar que eles estão atentos à moda.
Muitos adultos já conheciam esse código e passaram a vetar o uso das pulseiras aos seus filhos ou alunos. Agora, depois dos incidentes violentos noticiados, já há até políticos com propostas para tornar lei a proibição do comércio das tais pulseiras.
Mas será que isso resolve o problema, ou melhor, será que as pulseiras é que são o problema?
Para pensar a respeito, vamos considerar uma reportagem publicada no Folhateen com o título "Faturando com sensualidade". Num suplemento dirigido ao jovem, a reportagem informa que mulheres de 19 a 26 anos usam o sexo para ganhar dinheiro.Bem, então a questão não são as pulseiras nem a internet, usada como veículo por várias dessas mulheres. Precisamos pensar é nos conceitos que envolvem a sexualidade que temos passado aos mais novos.
Não temos tido cuidado algum quando se trata de educação ou orientação sexual aos mais novos. A própria reportagem citada pode ser lida por adolescentes como uma boa dica para ganhar dinheiro.
Desde que o tema sexo deixou de ser tabu, parece que deixou de ser tarefa dos pais e da escola a formação educativa dos mais novos em relação ao tema. Mas o que não nos lembramos é que essa formação ocorre de qualquer maneira e, na ausência de uma prática educativa responsável e crítica, os jovens se formam com o que está disponível a eles: material na internet, peças publicitárias, exploração do tema em revistas e programas de TV etc.
Muitos pais não querem ser vistos como "caretas" pelos filhos e, por conta disso, deixam de moralizar a questão, mesmo quando pensam que deveriam fazer isso. Escolas não assumem a responsabilidade, principalmente porque não sabem como elaborar e colocar em prática um projeto responsável de educação sexual.
E por causa de nossa omissão o sexo passou a ser visto pelos jovens e por muitas crianças apenas como mais um item de consumo na vida. Vejam só: pais permitem que seus filhos, considerados "pré-adolescentes", mas que ainda são crianças, namorem, por exemplo.
Vamos proibir o uso de pulseiras ou encarar nossa responsabilidade com a educação sexual de crianças e jovens?
Categoria: Folha Equilíbrio Escrito por Rosely Sayão às 21h30
Entre os dias 10 e 14 de maio de 2010 a Universidade Federal de Viçosa sediará a I Semana da Diversidade Sexual da UFV, uma proposta do grupo de diversidade sexual Primavera Nos Dentes e parceiros. O evento propõe a abertura de um diálogo com toda a comunidade universitária - estudantes, corpo docente e administração -, bem como com a comunidade viçosense, sobre o respeito à diversidade sexual e o combate à homofobia – discriminação contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Para a efetivação deste diálogo, a comissão organizadora propõe uma programação com painéis, mini-cursos e mostra de filmes, de forma a viabilizar a produção e difusão do conhecimento acerca da diversidade de manifestações possíveis no campo da sexualidade e o questionamento das práticas e conceitos calcados na heteronormatividade.
JUSTIFICATIVA
Elemento de marcada presença em nossas relações sociais, o preconceito se configura enquanto um reflexo de pesadas cargas valorativas que nos são impostas desde o dia em que nascemos. Os vários grupos oprimidos pela discriminação - mulheres, negros, homossexuais - são sujeitados dia-a-dia a situações de inferiorização, chacota e até mesmo grave violência. Contudo, não é difícil reconhecer que a minoria homossexual é a principal vítima dessa intolerância. De acordo com Luiz Mott, antropólogo e referência no Movimento Gay, “no Brasil, por conta da homofobia, a cada dois dias, ocorre um bárbaro assassinato de um gay, ou de um travesti, ou de uma lésbica”.
A Universidade enquanto espaço destinado à socialização do conhecimento e instigação do senso crítico deveria servir não só para o acúmulo de técnica profissional, mas também para a formação de um cidadão com embasamento humanístico. Todavia, o que encontramos é uma reprodução do pensamento heteronormativo vigente na sociedade. A falta de discussões e proposições acerca da inclusão do cidadão LGBT – lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros - é latente, manifestando-se na forma da omissão acerca da homofobia existente nas salas de aula, alojamentos, espaços administrativos e de integração do estudante universitário.
Na Universidade Federal de Viçosa, por exemplo, não existem disciplinas que incluam nas suas ementas discussões sobre diversidade sexual ou sobre a imposição da heteronormatividade, nem tampouco existe prioridade na construção de espaços extraclasse que tratem da temática.A conseqüência disso é imensurável. Moradores de alojamento relatam casos de expulsão de colegas de quarto devido à sua orientação sexual, bem como de estudantes que não conseguem encontrar um quarto para morar, pois a heterossexualidade é colocada como condição desde o momento da entrevista feita pelos outros moradores. O antropólogo e representante do Movimento LGBT Luiz Mott relatou um caso quando, em 1999, um estudante homossexual e deficiente físico da UFV foi espancado por um colega universitário. O documentário “Confissões de uma máscara”, do jornalista formado na UFV Wellington Gonzaga, filmado em 2007, nos mostra o depoimento de uma lésbica viçosense que diz ter sido espancada por um grupo de homofóbicos no estacionamento do PVB, durante a Nico Lopes. Mais recentemente, durante a Marcha Nico Lopes de 2009, assistimos a uma bandeira do Orgulho Gay ser queimada sob dizeres homofóbicos, como “aqui não é lugar de veado” e “a Nico Lopes não é parada gay”.
A I Semana da Diversidade Sexual da UFV surge em um momento de abertura das universidades federais para o debate LGBT, dada a importância da coibição das manifestações homofóbicas dentro do seio universitário. Ao passo em que Viçosa se prepara para sediar sua primeira semana sobre o tema, outras universidades já comemoram o êxito de sucessivas edições de semanas acadêmicas LGBT, dentre as quais a Universidade Federal de Minas Gerais, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, a Universidade de São Paulo, a Universidade Federal de Goiás, a Universidade Federal de Pernambuco, dentre outras.
OBJETIVO GERAL
Fomentar a discussão, dentro do seio acadêmico, da promoção da diversidade sexual e do combate à homofobia, coibindo a reafirmação do preconceito e a materialização de atos homofóbicos dentro da Universidade Federal de Viçosa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Estabelecer um espaço onde a comunidade LGBT universitária possa se sentir contemplada no que tange à assistência psico-social e estudantil;
- Criar as bases necessárias para que a diversidade sexual seja pautada pela Administração universitária, bem como pelos diversos grupos organizados dentro da UFV;
- Propiciar à comunidade universitária o vislumbramento de caminhos para a pesquisa e a extensão no campo da sexualidade;
- Incentivar a criação e apoiar o fortalecimento de grupos de estudo e ativismo/militância de diversidade sexual no meio universitário;
- Dar visibilidade dentro da Universidade às diversas manifestações da sexualidade.
O PROPONENTE
O grupo de diversidade sexual Primavera Nos Dentes nasceu a partir da necessidade de inserção do debate homossexual na comunidade universitária e viçosense. Esse coletivo é fruto da reflexão de indivíduos que, sentindo a opressão colocada pela “normalidade heterossexual”, tomam pra si a responsabilidade de escancarar o debate LGBT através da organização desse grupo social e da realização de eventos próprios e com parceiros.
Com reuniões formativas constantes desde o início de 2008, o Primavera Nos Dentes já foi responsável pela organização de oficinas e mostras de filme sobre diversidade sexual e homofobia para variados grupos da UFV e também pela realização do I Seminário LGBT da UFV, em abril de 2009, amplamente divulgado pela imprensa local. Em parceria com a Marcha Mundial das Mulheres, construiu o seminário “Elas – Rompendo com a invisibilidade e o preconceito”, quando se discutiu junto à comunidade universitária o protagonismo feminino e a lesbianidade. O grupo também foi responsável, em conjunto com a Revista Contemporâneos, pelo evento “Diversidade sexual, nazismo e homofobia: caminhos de um debate”, reunindo pesquisadores acadêmicos e estudantes em torno deste debate. Nas duas últimas edições da Marcha Nico Lopes, organizou o bloco “Viçosa grita contra a homofobia”, trazendo visibilidade à causa LGBT.
O grupo de diversidade sexual da UFV se encaixa num contexto de apropriação da academia pelas pautas do Movimento LGBT, já representado em universidades país afora, como a UFMG (grupo GUDDS!), UFG (grupo Colcha de Retalhos), UFPA (grupo Orquídeas), USP (grupo Prisma), UFRRJ (grupo Pontes), UFES (grupo Plur@l), dentre outros.
Recentemente, o grupo de diversidade sexual Primavera Nos Dentes passou a compor a Comissão Nacional do ENUDS (Encontro Nacional Universitário de Diversidade Sexual), enquanto representante do estado de Minas Gerais. O ENUDS se configura enquanto maior fórum de articulação universitária em torno da temática LGBT
Mini-cursos (A confirmar)
- CORPO E SEXUALIDADE
- IDENTIDADE SEXUAL
- SAÚDE E SEXUALIDADE
- RELAÇÕES DE GÊNERO NO CAMPO
- DIREITO E LEGISLAÇÃO LGBT
- HOMOFOBIA NAS ESCOLAS
- GÊNERO
Painéis
UNIVERSIDADE E DIVERSIDADE SEXUAL
- Nome: “A UFV fora do armário: o papel da Universidade no combate à homofobia”
- Painelista:
Marco Aurélio Máximo Prado – Doutor em Psicologia Social pela PUC-SP e Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Direitos Humanos e Cidadania LGBT da Universidade Federal de Minas Gerais (NuH/UFMG).
RELIGIÃO E HOMOSSEXUALIDADE
- Nome: “Religião e homossexualidade: os caminhos para o diálogo”
- Painelistas:
Valéria Melki Busin – Católicas pelo Direito de Decidir
Espírita
Evangélico
PSICOLOGIA E HOMOSSEXUALIDADE
- Nome: “Orientação sexual e identidade de gênero: Freud explica?”
- Painelistas:
Eduardo Simonini Lopes – Professor da UFV, Departamento de Educação.
Anna Cláudia Eutrópio Batista D’andréa – Professora na Univiçosa na área de Psicologia Social.
MOVIMENTO LGBT UNIVERSITÁRIO
- Nome: “Juventude e Diversidade Sexual: novos desafios para o Movimento Estudantil”
- Painelista:
Rídina Motta – Diretora LGBT da União Nacional dos Estudantes
PROGRAMAÇÃO
1º dia
SEG – 10/05
2º dia
TER – 11/05
3º dia
QUA –12/05
08:00
Mini-cursos
Mini-cursos
Mini-cursos
10:00
Mini-cursos
Mini-cursos
Mini-cursos
12:30
Apresentação cultural – Barzinho DCE
Mostra de curtas – Barzinho DCE
Apresentação cultural – Barzinho DCE
14:00
Filme – Cine Carcará
Filme – Cine Carcará
Filme – Cine Carcará
16:00
Mini-cursos
Mini-cursos
Mini-cursos
18:30
Abertura / Universidade e diversidade sexual
Psicologia e Homossexualidade
Religião e Homossexualidade
4º dia
QUI – 13/05
5º dia
SEX – 14/05
Mini-cursos
Mini-cursos
Mini-cursos
Mini-cursos
Mostra de curtas – Barzinho DCE
Apresentação cultural - Barzinho DCE
Filme – Cine Carcará
Filme – Cine Carcará
Mini-cursos
Mini-cursos
MovimentoLGBT Universitário
Dia 17 de maio é dia Internacional contra Homofobia.
Veja abaixo as leis estaduais e municipais que também estabeleceram um dia de combate contra a homofobia:
Haja PAZ na Terra....
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*"...A começar em mim, prometo a meu Senhor*
*Que a cada passo que eu der, e seja onde for,*
*A cada momento estarei vivendo em plena paz e amor.Haja Paz na...